Equipe projeta carro supersônico que atinge 1,6 mil km/h
O piloto britânico Andy Green, conhecido por ultrapassar a barreira do som ao dirigir um carro a 1,2 mil quilômetros por hora em 97, pretende aumentar ainda mais a velocidade em seu próximo desafio.
O piloto da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) quer atingir 1,6 mil quilômetros por hora a bordo de um novo carro supersônico.
Chamado de Bloodhound, o novo veículo será impulsionado por um foguete acoplado a uma turbina de um avião de caça chamado Typhoon-Eurofighter.
Uma equipe de especialistas está trabalhando no projeto do carro há 18 meses e a expectativa é que a tentativa de bater um novo recorde de velocidade na Terra seja feita em 2011.
Em 97, Green e sua equipe quebraram o recorde a bordo do Thrust SSC, também impulsionado por uma turbina de avião.
“Essa é uma das coisas mais empolgantes que você pode fazer no planeta e quando se tem oportunidade de fazer isso bem, com a última tecnologia, não há como resistir ao desafio”, disse à BBC o chefe de projeto do Bloodhound, Richard Noble.
O carro supersônico Bloodhound mede 12,8 metros, pesa 6,4 toneladas e deverá viajar mais rápido do que uma bala disparada de uma arma.
As rodas têm 90 centímetros de diâmetro e irão girar tão rapidamente que precisaram ser produzidas com um titânio de alta qualidade para que não fossem destruídas.
O carro irá acelerar de 0 até 1,690 km/h em apenas 40 segundos. Ao atingir a velocidade máxima, a pressão do ar dentro de sua carcaça de fibra de carbono e titânio excederá 12 toneladas por metro quadrado.
“Isso é uma grande aventura da engenharia”, afirmou o diretor técnico do Bloodhound, John Piper.
Risco
Green reconhece que haverá riscos envolvidos com a tentativa, mas afirma que o carro está sendo projetado para aumentar sua segurança.
“Isso garante que será zero risco? Não. A vida sem riscos é interessante? Não.”
“Vale a pena correr o risco por esse projeto pois se trata de um desafio enorme e uma grande recompensa no final, não apenas pelo recorde mas para inspirar a próxima geração de engenheiros a dividir a experiência com todas as crianças do país”, disse Andy Green.
A inspiração é um motor importante para o projeto. A gênese da idéia veio de Paul Drayson, o novo secretário para Ciência britânico que também é um piloto de corridas.
Ele procurou Noble e Green quando ainda era funcionário do ministério da Defesa para ver se eles podiam desenvolver um projeto que pudesse chamar a atenção e estimular as crianças nas escolas para seguirem carreira em ciência e tecnologia.
Engenharia
Drayson ofereceu ao time a turbina EJ200 do Typhoon Eurofighter que foi usada no programa de desenvolvimento do caça. Essas turbinas já não servem mais para serem usadas em combate, mas ainda são boas o suficiente para alimentar o carro supersônico.
O foguete irá fornecer a maior parte da energia para fazer com que o Bloodhound atinja a velocidade do som e a turbina do Typhoon permitirá que Andy siga até a velocidade alvo de 1,6 mil km/h.
Apesar de o ministério da Defesa ter emprestado a turbina do caça, o projeto é particular e ainda precisa arrecadar £10 milhões (R$38 mi).
Além dos esforços no projeto da engenharia do carro supersônico, a equipe ainda procura um local ideal para que a tentativa de atingir um novo recorde seja feita.
Em 97, quando a equipe ultrapassou a barreira do som com um carro supersônico a 1,2 mil km/h, o desafio foi feito no deserto de Black Rock, no Estado americano de Nevada.
O piloto britânico Andy Green, conhecido por ultrapassar a barreira do som ao dirigir um carro a 1,2 mil quilômetros por hora em 97, pretende aumentar ainda mais a velocidade em seu próximo desafio.
O piloto da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) quer atingir 1,6 mil quilômetros por hora a bordo de um novo carro supersônico.
Chamado de Bloodhound, o novo veículo será impulsionado por um foguete acoplado a uma turbina de um avião de caça chamado Typhoon-Eurofighter.
Uma equipe de especialistas está trabalhando no projeto do carro há 18 meses e a expectativa é que a tentativa de bater um novo recorde de velocidade na Terra seja feita em 2011.
Em 97, Green e sua equipe quebraram o recorde a bordo do Thrust SSC, também impulsionado por uma turbina de avião.
“Essa é uma das coisas mais empolgantes que você pode fazer no planeta e quando se tem oportunidade de fazer isso bem, com a última tecnologia, não há como resistir ao desafio”, disse à BBC o chefe de projeto do Bloodhound, Richard Noble.
O carro supersônico Bloodhound mede 12,8 metros, pesa 6,4 toneladas e deverá viajar mais rápido do que uma bala disparada de uma arma.
As rodas têm 90 centímetros de diâmetro e irão girar tão rapidamente que precisaram ser produzidas com um titânio de alta qualidade para que não fossem destruídas.
O carro irá acelerar de 0 até 1,690 km/h em apenas 40 segundos. Ao atingir a velocidade máxima, a pressão do ar dentro de sua carcaça de fibra de carbono e titânio excederá 12 toneladas por metro quadrado.
“Isso é uma grande aventura da engenharia”, afirmou o diretor técnico do Bloodhound, John Piper.
Risco
Green reconhece que haverá riscos envolvidos com a tentativa, mas afirma que o carro está sendo projetado para aumentar sua segurança.
“Isso garante que será zero risco? Não. A vida sem riscos é interessante? Não.”
“Vale a pena correr o risco por esse projeto pois se trata de um desafio enorme e uma grande recompensa no final, não apenas pelo recorde mas para inspirar a próxima geração de engenheiros a dividir a experiência com todas as crianças do país”, disse Andy Green.
A inspiração é um motor importante para o projeto. A gênese da idéia veio de Paul Drayson, o novo secretário para Ciência britânico que também é um piloto de corridas.
Ele procurou Noble e Green quando ainda era funcionário do ministério da Defesa para ver se eles podiam desenvolver um projeto que pudesse chamar a atenção e estimular as crianças nas escolas para seguirem carreira em ciência e tecnologia.
Engenharia
Drayson ofereceu ao time a turbina EJ200 do Typhoon Eurofighter que foi usada no programa de desenvolvimento do caça. Essas turbinas já não servem mais para serem usadas em combate, mas ainda são boas o suficiente para alimentar o carro supersônico.
O foguete irá fornecer a maior parte da energia para fazer com que o Bloodhound atinja a velocidade do som e a turbina do Typhoon permitirá que Andy siga até a velocidade alvo de 1,6 mil km/h.
Apesar de o ministério da Defesa ter emprestado a turbina do caça, o projeto é particular e ainda precisa arrecadar £10 milhões (R$38 mi).
Além dos esforços no projeto da engenharia do carro supersônico, a equipe ainda procura um local ideal para que a tentativa de atingir um novo recorde seja feita.
Em 97, quando a equipe ultrapassou a barreira do som com um carro supersônico a 1,2 mil km/h, o desafio foi feito no deserto de Black Rock, no Estado americano de Nevada.
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