Chuvas deixam ao menos 59 mortos em Santa Catarina
Pelo menos 59 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas que atingiram Santa Catarina e provocaram enchentes e deslizamentos de terra desde a última semana, informou nesta segunda-feira a Defesa Civil do Estado.
Mais de 60 municípios foram atingidos, dos quais cinco estão isolados pelas águas, e há mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas. Segundo a Defesa Civil, mais de 43 mil pessoas estão desabrigadas (14.511) ou desalojadas (28.543) em todo o Estado.
"Santa Catarina enfrenta a pior tragédia climática da história", disse o governador do Estado, Luis Henrique da Silveira (PMDB), em entrevista coletiva, segundo a página da Defesa Civil na Internet.
O governo catarinense decretou situação de emergência. Após uma conversa de Silveira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal colocou à disposição os suprimentos necessários, informou a Defesa Civil.
Na cidade de Blumenau, onde 13 mortes por soterramento foram confirmadas no fim de semana, o prefeito João Paulo Kleinubing declarou estado de calamidade pública na noite de domingo. No município de Ilhota foram confirmadas até o início da tarde 14 mortes, enquanto 6 pessoas morreram em Jaraguá do Sul.
Também houve mortes causadas pelas chuvas em Brusque, Garuva, Gaspar, Pomerode, Bom Jardim da Serra, Luiz Alves, Rancho Queimado, Benedito Novo e Rodeio.
O temporal também causou o rompimento de um duto da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) na região de Gaspar. A empresa que opera no Brasil o gasoduto, que leva o gás natural importado da Bolívia, informou que o abastecimento foi interrompido em cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
A TBG não soube informar o número de pessoas ou municípios afetados nem pôde dar um prazo para o restabelecimento do serviço.
Segundo um funcionário da Defesa Civil na capital Florianópolis, as chuvas fortes começaram no último dia 20, e as primeiras mortes foram registradas a partir de sábado. A previsão do tempo indica uma diminuição no nível de chuva nos próximos dias, acrescentou.
"Continua chovendo bastante, mas a tendência é diminuir", disse o funcionário por telefone. "Hoje melhor do que ontem, e amanhã melhor do que hoje."
Helicópteros e botes a motor foram sendo utilizados ininterruptamente ao longo do dia para resgatar pessoas isoladas, segundo a Defesa Civil. Os Estados vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná vão participar das operações de resgate a partir desta segunda-feira, atendendo a um pedido do governador de Santa Catarina.
Além das diversas casas atingidas por deslizamentos de terra e da cheia de rios, muitas estradas do Estado estão interditadas por queda de barreiras e alagamentos.
"O grande desafio para esta segunda-feira será abastecer os abrigos com medicamentos e alimentos", disse o prefeito de Blumenau, segundo a página da Defesa Civil.
Pelo menos 59 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas que atingiram Santa Catarina e provocaram enchentes e deslizamentos de terra desde a última semana, informou nesta segunda-feira a Defesa Civil do Estado.
Mais de 60 municípios foram atingidos, dos quais cinco estão isolados pelas águas, e há mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas. Segundo a Defesa Civil, mais de 43 mil pessoas estão desabrigadas (14.511) ou desalojadas (28.543) em todo o Estado.
"Santa Catarina enfrenta a pior tragédia climática da história", disse o governador do Estado, Luis Henrique da Silveira (PMDB), em entrevista coletiva, segundo a página da Defesa Civil na Internet.
O governo catarinense decretou situação de emergência. Após uma conversa de Silveira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo federal colocou à disposição os suprimentos necessários, informou a Defesa Civil.
Na cidade de Blumenau, onde 13 mortes por soterramento foram confirmadas no fim de semana, o prefeito João Paulo Kleinubing declarou estado de calamidade pública na noite de domingo. No município de Ilhota foram confirmadas até o início da tarde 14 mortes, enquanto 6 pessoas morreram em Jaraguá do Sul.
Também houve mortes causadas pelas chuvas em Brusque, Garuva, Gaspar, Pomerode, Bom Jardim da Serra, Luiz Alves, Rancho Queimado, Benedito Novo e Rodeio.
O temporal também causou o rompimento de um duto da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) na região de Gaspar. A empresa que opera no Brasil o gasoduto, que leva o gás natural importado da Bolívia, informou que o abastecimento foi interrompido em cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
A TBG não soube informar o número de pessoas ou municípios afetados nem pôde dar um prazo para o restabelecimento do serviço.
Segundo um funcionário da Defesa Civil na capital Florianópolis, as chuvas fortes começaram no último dia 20, e as primeiras mortes foram registradas a partir de sábado. A previsão do tempo indica uma diminuição no nível de chuva nos próximos dias, acrescentou.
"Continua chovendo bastante, mas a tendência é diminuir", disse o funcionário por telefone. "Hoje melhor do que ontem, e amanhã melhor do que hoje."
Helicópteros e botes a motor foram sendo utilizados ininterruptamente ao longo do dia para resgatar pessoas isoladas, segundo a Defesa Civil. Os Estados vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná vão participar das operações de resgate a partir desta segunda-feira, atendendo a um pedido do governador de Santa Catarina.
Além das diversas casas atingidas por deslizamentos de terra e da cheia de rios, muitas estradas do Estado estão interditadas por queda de barreiras e alagamentos.
"O grande desafio para esta segunda-feira será abastecer os abrigos com medicamentos e alimentos", disse o prefeito de Blumenau, segundo a página da Defesa Civil.
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